top of page
Buscar

Tiradentes: O "Herói" Que Nunca Existiu e a Falta de Reconhecimento a um Marco Histórico

Hoje, 22 de abril, me peguei refletindo sobre a rejeição que uma data tão importante como o descobrimento do Brasil sofre. Enquanto o Brasil comemora, com feriado a figura de Tiradentes, que, convenhamos, não tem a grandeza histórica que tentam nos vender, o verdadeiro marco do nosso país é relegado ao esquecimento. O dia 22 de abril, que deveria ser celebrado como a fundação de nossa identidade nacional, é ignorado, enquanto datas como a de ontem, 21 de abril, continuam sendo exaltadas sem reflexão sobre sua real importância para o futuro do Brasil.


A Inconfidência Mineira, movimento que deu a morte e a posteridade a Tiradentes, é, no todo da história brasileira, algo basicamente inútil. A Inconfidência Mineira, que terminou com a morte de Tiradentes, foi um protesto de um pequeno grupo que se incomodava com os impostos que a Coroa portuguesa impunha. E é isso que muitos chamam de “movimento pela liberdade”? Na verdade, o movimento não passou de um capricho de comerciantes insatisfeitos com a coroa portuguesa, e não um verdadeiro levante por liberdade ou justiça social.

A imagem que pintaram de Tiradentes, com os longos cabelos e o semblante de mártir, é uma completa distorção da realidade. Ele era um militar de carreira com cabelo cortado, e até raspou a cabeça antes de ser enforcado. Mas, para alimentar o mito, os historiadores e artistas preferiram fazer dele um Cristo brasileiro (propositalmente) – um “herói” idealizado para encaixar em um conto épico. Além disso, ele foi influenciado pelo iluminismo e talvez tivesse ligação com a maçonaria. É esse tipo de romantismo histórico que faz com que continuemos celebrando sua figura como símbolo de resistência, quando, na realidade, ele não fez mais do que ser um personagem secundário em um evento rebelde inspirado pelo iluminismo.


Além disso, é curioso que, enquanto ainda celebramos o dia de Tiradentes, o verdadeiro marco da história do Brasil, o dia 22 de abril (hoje) – data do descobrimento do país por Pedro Álvares Cabral – passe despercebido. O 22 de abril deveria ser, sim, um grande feriado nacional, pois é o descobrimento da nossa nação!

É incompreensível que a data que marca a origem de nossa pátria seja tratada com tamanha indiferença, enquanto o dia de Tiradentes, com sua história distorcida e nada relevante para os rumos do país, continue sendo um feriado celebrado por grande parte da população. Este descompasso entre a narrativa histórica e os feriados oficiais é, sem dúvida, uma falha de nossa consciência nacional.


O Brasil precisa olhar para o seu passado com mais critério. Celebrar Tiradentes, um símbolo de um movimento limitado e elitista, em vez de reconhecer o verdadeiro marco da fundação de nossa nação, o dia 22 de abril, é uma inversão de valores históricos. Se queremos construir uma história mais justa e mais alinhada com a realidade de nosso povo, devemos, sem dúvidas, repensar os símbolos que escolhemos para nos representar.

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

4 Comments


Concordo plenamente. É triste como esquecemos o 22 de abril, verdadeiro marco da nossa história (e meu aniversário🤣 kkkkk), e exaltamos Tiradentes, uma figura construída, sem impacto real. Transformá-lo em herói nacional é mais fruto de uma escolha político-ideológica do que de mérito histórico.

Edited
Like

oi muito bom 👍

Like

Muito bem!!! Ótima reflexão!! Pior é que tem pessoas boas que acreditam que ele foi um herói.

Like
Replying to

Infelizmente sim...


Like

Produção: Bento Camargos e Guilherme Morés.
Redação e Jornalismo: Bento Camargos
Design geral: Bento Camargos

Revisão de diagramação: Bento Camargos

Supervisão de Textos: Guilherme Morés
Gerenciador de IA: Bento Camargos
Ideia base: Guilherme Morés

Contribuição cinematográfica e de feedback: Gustavo Morés e Matias Camargos
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados para estas notícias.

Cidade de ***

Produção própria.

Nota: Algumas destas narrativas são uma criação fictícia e não fazem parte das obras originais de Georges Remi (Hergé), Arthur Conan Doyle, G. K. Chesterton e Edgar Allan Poe. Qualquer semelhança com eventos ou personagens reais é pura coincidência.
 

Todas as notícias em ajustes de impressão.
 

Com a ajuda de Copilot®, Gemini® e OpenAI®

© 2025 por Bento M. C. e Guilherme Morés. Disponibilização autorizada, desde que citada a fonte.

bottom of page